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Doenças crônicas: quando o sintoma parece ter mais vida que a própria vida

  • Foto do escritor: Nicole Plascak
    Nicole Plascak
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura

Há sintomas que não vão embora. Que persistem, resistem, e parecem ter mais força do que nós mesmos. São as doenças crônicas que se instalam como presenças constantes, às vezes silenciosas, às vezes gritantes, pedindo um tipo de escuta que somente uma visão integrativa dá conta de oferecer.


Esses sintomas, quando vistos de um olhar simbólico, são como expressões da alma que não encontraram outro caminho para existir. Algo em nós quer ser reconhecido e, enquanto não é, o corpo fala.


A doença, então, deixa de ser apenas uma falha biológica e passa a ser um modo de a psique tentar equilibrar o que está em desordem.


Trazer consciência para essa relação é o primeiro passo para que o corpo deixe de ser o inimigo e se torne um aliado no processo de cura.


Você pode começar se perguntando:

– Esse sintoma piora ou melhora quando estou estressado?

– E quando estou relaxado, o que muda?

– Quais emoções me acompanham quando ele aparece?

– Se eu pudesse dar um nome a esse sintoma, como se chamaria?

– O que eu falaria para ele e o que ele falaria para mim?


Essas perguntas não buscam um diagnóstico, mas um diálogo.

Afinal, o sintoma é uma linguagem — e quanto mais o escutamos, mais compreendemos o que precisa ser transformado em nós.


A psicanálise junguiana oferece esse espaço de ampliação simbólica: um lugar onde o corpo, a mente e o inconsciente podem conversar. Ao compreender o sentido do sintoma, abrimos caminhos para que a energia antes aprisionada na dor encontre novas formas de expressão. Assim, o que antes parecia prisão pode se tornar passagem — e o que antes era doença, um movimento vivo de transformação.




 
 
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